Abstract In Brazil, large amounts of ornamental stone processing waste (OSPW) are generated annually, mainly destined for landfills, creating a worrying environmental liability. To contribute to solutions that minimize its disposal and add technical value to this material, this paper recommends using this waste to produce permeable paving. To this end, pervious concretes were produced in the shape of interlocking blocks (pavers), containing levels of 0, 5, 10, and 15% of OSPW in replacement (by volume) of Portland cement. Permeability, porosity, and mechanical strength tests were conducted based on the prescriptions of NBR 16416:2015. For the mechanical strength results, the pieces with 5% and 10% replacement reached the minimum characteristic strength (FPK). In comparison, the paver with 15% of cement replacement by OSPW did not obtain a satisfactory result. The results of porosity and permeability were satisfactory, with results above 16.6% and 5,000 millimeters per hour, respectively, for all mixtures tested.
Resumo São geradas, anualmente no Brasil, grandes quantidades de resíduos de beneficiamento de rochas ornamentais (RBRO), em sua maioria destinados a aterros sanitários, formando um preocupante passivo ambiental. A fim de contribuir com soluções que minimizem o seu descarte e ainda agregar valor técnico a esse material, é proposto o uso desse resíduo para produção de pavimentos permeáveis. Para tanto, foram produzidos concretos permeáveis no formato de blocos intertravados (pavers), contendo teores de 0, 5, 10 e 15% de RBRO em substituição (em volume) ao cimento Portland. Ensaios de permeabilidade, porosidade e resistência mecânica foram conduzidos, de acordo com a NBR 16416:2015. Para os resultados de resistência mecânica, as peças com substituição de 5% e 10% alcançaram a resistência característica (fpk) mínima, enquanto o paver com 15% de substituição de cimento por RBRO não obteve um resultado satisfatório. Os resultados de porosidade e permeabilidade foram satisfatórios, com resultados acima de 16,6% e 5.000 milímetros por hora, respectivamente, para todas as misturas testadas.